língua de sinais
Estão abertas inscrições para curso de Libras em Bauru
Promovida pelo Hospital Centrinho-USP e pela Funcraf, capacitação é destinada a profissionais de educação e saúde que atuam com pessoas com surdez e a todos os interessados; inscrições serão recebidas até dia 8 de fevereiro
Estão abertas as inscrições para três novas turmas do Curso de Libras (Língua Brasileira de Sinais) oferecido pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais (Funcraf) desde 2000.
Ministrado por instrutor de Libras certificado pelo Ministério da Educação (MEC), o curso é destinado a profissionais de educação e saúde que atuam com pessoas que têm deficiência auditiva e a todos os interessados. Serão três turmas: uma com aulas às manhãs de sábado, das 9h às 12h30, outra, às noites de terça-feira, das 19h às 22h30, e uma terceira, às noites de quarta-feira, no mesmo horário. Dividido em dois módulos, o curso tem duração de um ano. No primeiro semestre, de fevereiro a julho, será oferecido o módulo básico, e, no segundo semestre, de agosto a dezembro, o avançado. O curso completo tem carga horária de 120 horas.
As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de fevereiro. A ficha de inscrição está disponível no site da Fundação (www.funcraf.org.br, clicar em “Curso de Libras” e depois em “Ficha de Inscrição”). As vagas são limitadas. Outras informações pelo e-mail marketing@funcraf.org.br ou pelo telefone (14) 2106-0911, com Simone ou Luiz Fernando, do setor de Marketing da Fundação. A Funcraf fica na Rua José Ferreira Marques, 10-54, Vila Universitária. Já o Centrinho-USP, onde o curso será ministrado, está localizado na Rua Sílvio Marchione, 3-20, Vila Universitária.
Inclusão e oportunidade
Até o final de 2011, 1.144 pessoas – entre pacientes, familiares, funcionários do Hospital e comunidade em geral – já foram formadas no Curso de Libras oferecido há mais de uma década pelo Centrinho-USP e Funcraf, fundação parceira do Hospital. “Esse trabalho tem resultado numa transformação da escola, dos empresários e de toda a comunidade quanto à inclusão das pessoas com surdez. Hoje, há uma aceitação muito grande”, avalia a pedagoga Maria José Monteiro Benjamin Buffa, chefe técnica do Serviço de Educação e Terapia Ocupacional do Centrinho-USP. “Quanto mais pessoas aprenderem a se comunicar com os não ouvintes, mais oportunidades de inclusão na sociedade eles terão”, completa.
De acordo com Maria José Buffa, com o curso, os participantes também poderão ampliar suas oportunidades profissionais, já que esse tipo de capacitação é um dos requisitos de concursos públicos do Estado para professor em educação especial. Candidatos que não tenham o Prolibras (certificação de proficiência em Libras concedida pelo MEC) podem apresentar certificado de curso com no mínimo 120 horas na área de educação especial.
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